Nesta segunda feira, contando com a contribuição da professora e dirigente Juliana Cristina de Mello, os estudantes do Colégio Iraci Salete participaram de uma formação sobre a auto organização dos estudantes. Além do aspecto formativo, na oportunidade foram elencadas algumas ações para movimentar os núcleos setoriais no colégio.
A auto organização é um dos fundamentos de nossa concepção de escola. Confira abaixo, como é apresentado no Projeto Político Pedagógico essa matriz formativa.
A participação em uma organização coletiva cria traços
fundamentais no perfil de ser humano que precisamos formar na atualidade:
lutadores e construtores; pessoas que saibam o que precisa ser construído, que
saibam lutar pela construção e consigam identificar os melhores caminhos para
que ela seja feita. E isso pode ser pensado no plano mais amplo da sociedade e
no plano da vida das pessoas, de uma comunidade. Quem participa de uma
organização, seja simples ou complexa, vai cultivando um modo de vida coletivo
e aprende hábitos e habilidades que lhe permitem trabalhar coletivamente e agir
organizadamente no cumprimento de suas tarefas. A organização coletiva se
realiza, especialmente, articulada às matrizes da luta social e do trabalho.
A direção da intencionalidade do trabalho com essa matriz, no dia
a dia da escola, pode ser sintetizada nos seguintes aspectos básicos:
• Participação ativa dos estudantes e da
comunidade na construção da vida escolar. Objetivamos (processual) é chegar a
formas cada vez mais coletivas de gestão e de organização do trabalho da escola
(envolvendo os estudantes).
•
Garantir que as práticas de trabalho, socialmente útil, realizadas na escola ou
por sua intermediação, sejam desenvolvidas por meio de uma organização coletiva
do trabalho, que se complexifique à medida que avance a idade dos estudantes e
a formação dos(as) educadores(as) na mesma direção.
•
Desenvolver atividades que exijam processos de auto-organização dos estudantes.
Pode-se começar com esse exercício em atividades pontuais ou específicas até se
chegar a construir a auto-organização como base da participação dos estudantes
no processo de gestão coletiva da escola.
•
Envolver os(as) educandos(as) na realização de tarefas coletivas orgânicas ao
MST ou a outras formas de organização de trabalhadores que os(as) educandos(as)
integrem, visando qualificar sua capacidade organizativa de forma combinada à
sua formação para o trabalho social e a militância política.
• A organização coletiva, seja como dinâmica
de formação de coletividades seja como organização do trabalho, deve ser objeto
de estudo científico da escola sempre a partir de práticas em que estejam
inseridas.
(trecho do PPP)


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